Este Cartão da Estação Ferroviária de Campinas, foi criado quando da inauguração do Ceprocamp. É um dos poucos Cartões que tenho sobre a cidade de Campinas
Um pouco da história da Estação:
Inauguração: 11.08.1872
Data da construção do prédio atual: 1884
Histórico da linha: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu
primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio
Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da Estrada de Ferro
Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para
bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção
leste da São Paulo-Goias (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas,
atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro
(1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou.
Em 1971, a Fepasa passou
a controlar a linha.
Trens de passageiros
trafegaram pela linha até março
de 2001, nos últimos
anos apenas no
trecho Campinas-Araraquara.
A Estação: A Estação de Campinas foi inaugurada em 1872, e na
época, embora diferente e menor do que o prédio atual, já era a maior das
quatro estações da ainda curta linha da Cia. Paulista. Em 1884, esse prédio foi
desativado, tendo sido inaugurado nesse mesmo ano um novo prédio, que sobrevive
até hoje. O velho prédio sobreviveu mais alguns anos, tendo sido finalmente
demolido em 1889. Não agüentou os danos causados por um enorme formigueiro sob
suas fundações, que o fez afundar, e também os danos causados por um grande
temporal, em 1883. O novo prédio foi construído sobre o leito original dos
trilhos, em frente à antiga estação; inicialmente, foi construida apenas o que
é hoje a parte central da estação. Entre 1910 e 1915, um segundo corpo foi
construído na ala oeste, além de ter sido instalada a cobertura da entrada
principal com estrutura metálica, que alias, não existe mais nos dias de hoje.
E finalmente, nos anos 20, acrescentou-se todo o segundo pavimento da ala leste
e o segundo andar da extremidade oeste, onde existe a sala de bagagens. Uma
nova gare foi construída, com cobertura metálica e mais alta, por causa da eletrificação da linha, em 1922. Mais algumas pequenas
alterações foram efetuadas nos anos 30 e 40. A estação da Paulista de
Campinas servia ainda, a partir de 1913, como baldeação para a linha da
Sorocabana, que vinha da sua própria
estação em Vila
Bonfim e seguia
para Mairinque. Servia também
como baldeação para os passageiros que se dirigiam para a linha da Mogiana,
para o norte e nordeste do Estado. Em 1984, a estação, em meio a festas pelo
centenário do prédio, sofreu uma grande reforma, dois anos depois de ser
tombada pelo Patrimônio
Histórico (Condephaat). Hoje estas duas ramificações não mais existem. As linhas das antigas Sorocabana e Mogiana tiveram suas partidas transferidas para a Estação Boa Vista, fora da cidade. Trens de passageiros ainda passaram pela estação até 15 de março de 2001; desde 1999, ela era ponto de partida e não mais de passagem para os bi-semanais trens de passageiros da Ferroban. Em julho de 2003, passou a servir como Centro Cultural, entre outros usos, tudo sob responsabilidade da Prefeitura Municipal.
Fonte:
http://www.estacoesferroviarias.com.br/c/campinas.htm
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